Gustavo Rennó foi até lavoura conhecida por produzir 400 sacas de café por hectare. (Foto: Reprodução/ YouTube) A produtividade do cafezal depende de diversos fatores, como uso de matéria orgânica, pulverização, controle do mato e nutrição. O engenheiro agrônomo Gustavo Rennó foi até São José do Rio Pardo, para conhecer uma fazenda que ficou famosa por supostamente produzir 400 sacas de café por hectare e aproveitou para pegar algumas dicas que podem influenciar os resultados da lavoura.
Confira o vídeo e conheça a famosa lavoura de 400 sacas por hectare:
CONHEÇA BEM A ÁREA
É muito importante conhecer a área onde a cafeicultura está ou será implantada. Para isso, é indicado que o cafeicultor faça uma análise de solo completa, com diagnóstico físico e químico, contemplando macro e micronutrientes.
MONITORAMENTO
Uma vez implantada, é preciso monitorar o cafezal com constância, observando a incidência de pragas e doenças, que podem acabar impactando sua produção. O indicado é adotar medidas de controle quando esses estresses estiverem acima do nível de dano econômico.
Ao usar o controle químico, é imprescindível fazer uma alternância de modos de ação e grupos de substâncias. Assim, será possível evitar a pressão de seleção de população de pragas que sejam resistentes ao controle químico.
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ATENÇÃO À FLORADA
O café é caracterizado pela sazonalidade e, por isso, o manejo da florada é fundamental para a produtividade do cafezal. Desta forma, é necessário redobrar os cuidados com doenças, pragas e nutrição.
Além disso, tenha cuidado com o uso de inseticidas na fase de floração. O melhor é dar preferência para inseticidas que sejam específicos para o alvo e seletivos para inimigos naturais. O café depende da polinização por abelhas e alguns inseticidas são extremamente tóxicos para esses insetos.
PLANEJAMENTO DA PODA
A poda tem um impacto significativo na produtividade do cafezal, uma vez que é fundamental para renovar a lavoura e incentivar a produção de novos ramos. No momento da poda, a adução deve considerar macronutrientes como nitrogênio, potássio e fósforo. Também devem ser cogitados micronutrientes essenciais, como boro e zinco.
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*Sob supervisão de Marcos Andrade
